Instalação interactiva - Playground 7 :: Exposições
Mais Informações:
Largo do Paço
Torres Novas
Outubro, 2021
Local: Santarém - Torres Novas
DATA: SAB 2 de outubro de 2021
(De acordo com as normas e indicações da DGS)
Playground_7 // Gil Ferrão (2ª ed. Pó Suspenso)
Trabalho com objetos que de alguma forma me remetam para uma sensação de equilíbrio, movimento, algo que possa ter uma interação física comigo.
A composição dos objetos acontece com um propósito interativo e intuitivo. As formas e as matérias que recolho ganham vida na pintura, um meio virtual que funciona como rampa de lançamento de um objeto de forma a, posteriormente, ser criado, exposto e manipulado.
Aproprio-me de objetos reconhecidos por todos, de forma a criar uma ligação de proximidade com o público e com o contexto expositivo.
É testado o potencial performativo de cada objeto, de forma a fomentar a criatividade e imaginação do espectador participante.
O público cria uma performance ao estabelecer uma relação física com o objeto. Seja um toque, um gesto, um movimento. Torna-se performer, co-autor, participante ou praticante.
As obras rolam, desenrolam, rodam, riscam, desenham. Ou balançam, mergulham, sobem, descem.
O meu trabalho assemelha-se a um reflexo, extensão, ou catalizador, do pensamento do performer. A intuição do nosso gesto conduz a interação entre o nosso corpo, e pensamento, e a obra.
Necessitamos de estar ligados à terra. Envolvermo-nos, como humanos, com o nosso corpo. Perdemos a mobilidade, a vontade, a experiência e a liberdade. (Gil Ferrão)
Vive e trabalha em Aguiar, Évora. Sítio onde se licenciou em 2017. Frequentou o Mestrado em Artes Plásticas, nas Caldas da Rainha entre 2017 e 2019. Gil Ferrão é um artista que explora e trabalha a união do consciente e do inconsciente, onde podem coabitar diversos materiais e suportes. Ele é influenciado pelo equilíbrio, pelo movimento e por algo que pode ter uma interação física. Nas suas obras, jogos, desportos e brincadeiras são interpretados de forma estética e performativa. Promovendo a partilha de ideias entre estranhos. O público aproxima-se. Torna-se consciente e criativo. - “Como chamamos isso?” - torna-se uma questão importante quando o objeto é observado ou manuseado por alguém. O corpo? Que corpo? Quem são os jogadores e, acima de tudo, quem está aqui representado? Porque o trabalho de Gil torna-se inteiro com a presença humana, sem o toque, sem o movimento e sem a ação, ele pode murchar e morrer. Expõe regularmente as suas obras e participa em residências artísticas, desde 2016. É representado pela Artemis Gallery, Lisboa. As suas colaborações com outros artistas e instituições ajudaram-no a crescer intelectualmente e contribuíram para o desenvolvimento da sua produção artística. Gil descreve suas obras como experiências que gosta de levar para fora dos museus e compartilhar com estranhos. Ele adora estimular a criatividade e a imaginação dos outros.